Geral
Estrutura
O Ministério do Meio Ambiente - MMA, o Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - CIRM, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e a Estação de Apoio Antártico - ESANTAR financiam e fornecem todo o apoio e estrutura para que o GOAL possa atingir seus objetivos de pesquisas dentro da rede 1 sobre as "Mudanças Ambientais na Antártica: Impactos Global e Local", Programa Antártico Brasileiro - PROANTAR.
Rede 1 - Estudos integrados, focalizando temas relacionados às mudanças ambientais globais.
Detecção de mudanças de âmbito global na Antártica identificando os processos críticos que ligam a região ao sistema terrestre, em especial ao território nacional. Tópicos relevantes nesse contexto são: Efeito Estufa, Aquecimento Global e Aumento do Nível do Mar; Buraco de Ozônio e Radiação UV-B; Variabilidade Climática; Impactos da interação do meio espacial com a atmosfera inferior; Interação Oceano-Atmosfera-Criosfera; Transporte Global e Dispersão de Agentes Poluidores; e Resposta da flora e fauna às mudanças globais.
Rede 2 - Monitoramento do impacto ambiental local causado pelas atividades brasileiras na Área Antártica Especialmente Gerenciada da Baía do Almirantado.
Definição, mapeamento e a integração espacial das principais variáveis ambientais. Dentre os principais indicadores são considerados relevantes: hidrocarbonetos; esgoto; metais pesados; orgânicos persistentes; além de patógenos. Com relação à resposta do ecossistema ao impacto local, é importante o estudo da acumulação de contaminantes em organismos (animais e vegetais) associada às suas respostas biológicas (senso, sucesso reprodutivo, doenças introduzidas, dinâmica de populações, mapeamento das colônias e ecologia alimentar).
A estrutura interna do GOAL é composta de uma coordenação geral e uma coordenação específica para cada sub-projeto pertencente ao grupo. A coordenação geral está a cargo dos pesquisadores Dr. Maurício Magalhães Mata e Dr. Carlos Alberto Eiras Garcia.
Diversas instituições de ensino superior fazem parte do GOAL através de pesquisadores vinculados a elas. São essas:
- Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG
- Universidade de Santa Úrsula- USU
- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
- Alfred-Wegener-Institut für Polar - und Meeresforschung - AWI
É destacado também o trabalho realizado em conjunto com o Laboratório de Sensoriamento Remoto - LOCFIS - Furg, onde são recebidas e analisadas diariamente imagens dos satélites NOAA e SeaWifs, possibilitando diversos produtos de imagens, destacando "temperatura superficial do mar" e "concentração de clorofila", bem como comparações de importância relevantes com dados colhidos nas regiões de abrangência das imagens.
O GOAL ainda possuí diversos equipamentos de apoio a pesquisa totalmente atualizados que possibilitam coleta e análise de dados de forma correta e precisa, dentre dos quais destacamos os sequintes:
- SISTEMA SBE 991 +
Amostras de 350 ml de água do mar, provenientes de águas profundas, são analisadas em um Autosal de precisão para possíveis correções dos dados de salinidade obtidos pelo CTD;
–Perfilagem CTD (desde a superfície até o fundo) realizadas a cada ~8 m.n.
- Bóia Radiométrica
- Rastreador de Cetáceos e Elefantes-marinhos por satélite
- Perfilador de Fluorescência e Perfilador de O2D
- Derivadores LCD
Galeria
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Grupo de Oceanografia de Altas Latitudes
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O Grupo de Oceanografia de Altas Latitudes (GOAL) contribui para o entendimento da relação entre o ambiente físico/químico, os microorganismos marinhos, e os predadores de topo da cadeia trófica (mamíferos marinhos) no oceano Austral. Estes componentes eram estudados separadamente no ambiente antártico dentro do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Porém, o entendimento dessas relações é crucial para que se possa avaliar o efeito de mudanças ambientais globais sobre cada segmento. Além disso, a dificuldade de acesso ao ambiente marinho no oceano Austral requer um planejamento específico e eficiente para se determinar os possíveis efeitos das mudanças globais sobre aquela área. É necessário inicialmente a compreensão da variabilidade oceânica devido a processos naturais e/ou climáticos, para que se possa, posteriormente, isolar os efeitos devido às mudanças globais. Estes somente podem ser obtidos através de programas plurianuais, de longo prazo, de coleta e análise de dados bióticos e abióticos do meio marinho. Portanto, estudos integrados do ecossistema marinho, visando sua relação com o quadro atual de mudanças globais, são objetivos permanentes do GOAL.
GOAL / REDE 1
O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) era dividido em Redes de pesquisa entre os anos de 2002-2006. A Rede 1 – tendo como tema central: Antártica, Mudanças Globais, Meio-Ambiente e Teleconexões com o continente Sul-Americano – propôs caracterizar, monitorar e modelar de maneira integrada as interações da Atmosfera-Criosfera-Geoespaço-Oceano na região polar Antártica, procurando inter-relações com o continente sul-americano e teleconexões com processos extrapolares que afetam principalmente o meio-ambiente brasileiro. A Rede 1 foi formada por três áreas de conhecimento delimitadas pelo objeto de estudo, a saber: 1) Meio espacial e impacto ambiental; 2) Oceanografia de Altas Latitudes; e 3) Interrelação Criosfera-Troposfera.
O Grupo de Oceanografia de Altas Latitudes (GOAL) foi formado através do Edital CNPq/PROANTAR 02/2002 dentro das extintas Redes de Pesquisas Antárticas. O projeto denominado Processos oceanográficos, distribuição e densidade da biota marinha e possíveis relações com as mudanças ambientais globais (GOAL/Rede 1) foi conduzido pelo GOAL e realizado por um grupo multidisciplinar que contribuiu com os objetivos gerais propostos pela Rede 1 de pesquisa. Este tinha como objetivo principal contribuir para o entendimento da relação entre o ambiente físico/químico, os microorganismos marinhos, e os predadores de topo da cadeia trófica (mamíferos marinhos). Estes componentes eram estudados separadamente no ambiente antártico dentro do PROANTAR, porém o entendimento integrado dessas relações tornava-se crucial para a avaliação futura do efeito de mudanças ambientais globais sobre cada segmento.
No entanto, a dificuldade de acesso ao ambiente marinho no Oceano Austral requeria um planejamento específico e eficiente para se determinar os possíveis efeitos das mudanças globais sobre aquela área. Desta forma, tornou-se necessário, inicialmente, a compreensão da variabilidade oceânica devido a processos naturais/climáticos, para que se possa, posteriormente, isolar os efeitos devidos a mudanças globais. Estes somente podem ser obtidos através de programas plurianuais de longo prazo, de coleta e análise de dados bióticos e abióticos do meio marinho. Portanto, estudos integrados do ecossistema marinho visando sua relação com o quadro atual de mudanças globais são objetivos permanentes do GOAL, sendo agora desenvolvidos através dos projetos PATEX e SOS-Climate. Vale salientar que as atividades científicas desenvolvidas pelo GOAL/Rede 1 encontravam-se inseridas em inúmeros programas internacionais, demonstrando assim total compatibilidade com as metas de longo prazo da comunidade científica mundial.
O GOAL/Rede 1 foi composto por pesquisadores de diversas universidades brasileiras e do exterior, sendo participantes pós-doutores, doutores, mestres, graduados, alunos de pós-graduação e graduação, nas mais diversificadas áreas do conhecimento.